Mudanças...
Abrimos a janela todos os dias e nada nos parece igual, a paisagem, o tempo, o sentimento... Mesmo naqueles lugares em que a janela dá directamente para a casa do vizinho do prédio em frente, com quem nunca falámos, mas que parece que conhecemos desde sempre, tal não é a proximidade visual que temos dele.
A violência e a sua magnitude ganham destaque por estes dias. Mas será que a violência que hoje reclamamos não será uma consequência de outra violência, a que em alta voz gritamos de "Liberdade", a mesma liberdade que deveria terminar onde começa a liberdade do outro?