Antigamente quando o cupido atingia os mais inocentes corações... parecia não haver alma apaixonado que não resistisse a desenhar um coração numa árvore, numa parede branca, na paragem do autocarro, nas casas de banho públicas e por aí fora. Com o evoluir dos tempos as redes sociais, vieram substituir, ou complementar, essas qualidades mais artísticas e comuns dos apaixonados. Não existe melhor forma de divulgar ao mundo que se ama alguém que o colocar no "mural".
Recentemente, parece que está a surgir outra moda em Portugal, importada de outros países, e que consiste em colocar cadeados com o nome dos apaixonados em pontes emblemáticas.
Apesar de compreender o romantismo do gesto, não posso deixar de achar a ideia uma aberração, porque não só destrói como agride visualmente o património histórico. Depois ainda há outra questão que é: E se o amor não for eterno, o cadeado será retirado pelas pessoas que o lá colocaram? Não acredito que seja. Já para não falar naqueles que como a canção do Marco Paulo, têm vários amores. Já viram o que era um cadeado por cada amor... De qualquer forma é de salientar que há sempre alguém que pode ver aqui uma oportunidade de negócio. O vendedor de cadeados ambulante.
2 comentários:
Hmm.. os cadeados não fazem muito sentido não. Gosto sempre do coração na árvore, acho infantil e bonito tal como o amor nos torna ;)
Eu acabei de ver essa reportagem na TV... Por um lado acho carinhoso, mas é certo que pode atingir proporções inimagináveis!
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