terça-feira, 31 de agosto de 2010

Canibalismo à mesa

Hoje está muito calor, mas dizem os entendidos em matéria do tempo (sei que seria mais fácil dizer meteorologistas, mas gosto de complicar) que ontem esteve bem pior. Acredito, avaliando os “modelitos” que se cruzaram comigo pelo caminho. Homens em tronco nu, com camadas e camadas de pêlos PUBLICOS, mulheres despidas de saias compridas e tops que deixam antever um pneu cheio de potencial para a salsicharia do Carlos, e outras tantas aberrações visuais, enfim eu e a minha má-língua... deve ser da fome.
 E......................Porque estamos quase na hora do almoço, descobri uma notícia que fala de um restaurante inovador, o "Flimé".
Trata-se de um restaurante brasileiro, situado Guajara Mirim, na Amazónia ocidental, que vai abrir brevemente em Berlim, e que procura dadores, com vontade de doarem partes do seu corpo, para a elaboração de pratos canibais.
Este restaurante procura juntar o saber da cozinha Wari (um povo canibal da selva amazónica), com as receitas da cozinha tradicional brasileira, porque segundo o velho provérbio Wari "comer é mais que saciar a fome, contemplamos a alimentação como um acto espiritual no qual se assume a alma e a força do ser que ingerimos". Portanto, já sabe, quando se quiser ver livre de alguma parte do corpo indesejável, é só ir ao site http://www.flime-restaurante.com/, e no cadastro preencher 2 páginas com informações, pessoais e  médicas, e esperar que seja seleccionado para fazer parte da próxima ementa.

Cardápio do site:
Entradas:
- Salgadinhos: Pastéis de carne moída
- Coxinha: Coxinha de carne
- Bolinho: Bolinho de carne com molho doce-picante
- Salada tropical: Salada tropical com fatias de filet e manga


Pratos principais
- Feijoada: Feijoada tradicional com arroz branco
- Baião de Dois: Baião de dois da região
- Carne de Sol Desfiada: Carne de sol desficada com banana frita, batata-doce e aipim
- Filé Mignon Abafado: Filé mignon com molho de cebola, tomate, batata e azeitona
- Figado ao feijão mulatinho: Figado ao feijão mulatinho ao molho de manteiga
- Coxão duro grelhado à Cubana. Coxão duro grelhado grelhado à cubana, com pêssego, banana e palmito


Sobremesa
-  Munguzá. Creme de milho branco e leite de côco
- Tapioca Doce: Tapioca doce com goiaba, doce de leite e bolo de côco
- Sorvetes; Sorvete de maracujá, côco e baunilha com molho de castanha e cajú, mel, goiaba ou framboesa
- Frutas: Abacaxi e mamão fresco

Acho que depois disto vou directa para a sobremesa
BOM APETITE

Nota de rodapé
Os associados do FLIME concordam, com este, em doar para o FLIME qualquer parte de seu corpo, que será determinada pelo próprio associado. O FLIME assumirá  apenas os custos hospitalares. O associado não receberá nenhum outro crédito financeiro. A finalidade do uso da parte doada é de livre escolha do FLIME.





Fonte da Noticia: Correio da Manhã e Flimé
Imagem: Internet

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Abraços

Nesta época do ano, final de Agosto, altura em que se começa a regressar à rotina e em que nos noticiários só se fala de depressão pós férias, (sublinhe-se a mesma reportagem todos os anos pela mesma altura), tudo o que esta "psicóloga" sem formação na área sugere... para além de mudarem de canal é, uma chuva de abraços.



"Você me faz tão bem - Detonautas"

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Encruzilhada

No meio de um episódio matutino, cruzei-me com um enigma, uma encruzilhada de notícias que falam de um conjunto de pessoas que actuam convictas da sobriedade e nobreza dos seus actos.

Já é meia tarde! Sinto vontade de voltar ao inicio e de recomeçar de novo. Mas não posso, o caminho está demasiado longe e no seu espaço e tempo, tudo o que surge, é um mundo pior, uma maré cheia de coisas podres, uma linguagem que mais parece uma introspecção de palavras incompreendidas. Falsas promessas de um homem nu de roupa, mas completamente vestido, coberto de nobres sentimentos, porque toda a gente merece, uma primeira, segunda, terceira, quarta, quinta, sexta... oportunidade, desde que a complexidade do momento não ultrapasse a fasquia da vida.
O que fiz?
Continuei o caminho e no meio da encruzilhada procurei a página das anedotas.


Imagem: Internet

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

case study

O simplex é uma palavra moderna, jovem, atrevida... até bem escolhida tendo em conta o que pretende alterar, as burocracias do sistema público. Mas quando se passa da teoria à prática as coisas simples tornam-se demasiado confusas e complicadas. Ora vejam...
Descobri uma fraude na segurança social na última empresa onde trabalhei. Depois de ligar para a linha da Segurança Social Directa e devidamente informada, pensava eu, dirigi-me à Segurança Social da área de actuação da empresa, com todos os comprovativos do "erro propositado" em questão, e questionei os serviços (depois de 24 senhas de espera, onde estava apenas uma pessoa a atender e outra a conversar), sobre o que fazer para apresentar formalmente a denúncia...
Blá, blá, blá para aqui e para acolá, a funcionária, disse-me que o melhor era dirigir-me à Inspecção do Trabalho porque eles seriam mais rápidos a actuar nestas situações. Enfim... empurrada para a Inspecção do Trabalho (agora ACT), fiz 30 Quilómetros e lá fui, sempre com a ideia de boas práticas.
Já no ACT, fiquei com a senha nº7 (das 12 que dão na parte da manhã), nada mal tendo em conta que estavam lá pessoas desde as 6 da manhã. Quando chegou finalmente a minha vez, a funcionária (também a única a fazer atendimento), disse-me que denúncias de fraudes desta natureza, tinham que ser feitas na Segurança Social porque eles têm fiscais que fazem esse trabalho, também me disse que é usual "eles" empurrarem as pessoas para ali, porque não querem ter trabalho. Uma denúncia dá trabalho, enfim... têm que se deslocar à empresa, (que no caso fica a meio quilómetro) compreende-se, é demasiado longe!
Claro que não desisti, claro que acredito no sistema e procuro fazer aquilo que acho correcto e certo, mesmo perante os obstáculos que se apresentam. O que não se compreende, é como se demora e se complica tanto a resolver um assunto que lesa o próprio estado, que o faz perder dinheiro... é simplex demais para ser verdade.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem: Internet

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Acontece

Tenho consciência que tenho andado meio perdida e esquecida das lides deste cantinho... à procura de um requerimento para uma denúncia particular.

É impressionante como uma pequena vila de pescadores se transforma no mês de Agosto. Só de pensar no areal, no extenso areal vazio dos restantes meses, cheira a maresia e soa a nostalgia.
Enfim... pulseiras da energia, e saltos acrobáticos do terceiro andar para a piscina à parte...

É respirar fundo e escutar com atenção... porque o continente é já ali.
Até logo.

Fonte: TSF

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O condutor embriagado pelo sovaco do burro...pode não ser bem assim.

Já não estou de férias, mas também ainda não regressei ao trabalho; estou naquela terra pantanosa do quase qualquer coisa. Não sei se me fiz entender, por vezes entrar nesta cabeça não é fácil e muito menos simples. Complicado!? Já é uma palavra difícil.

Em plena campanha de prevenção rodoviária para umas férias com menos mortes na estrada, as atrocidades e as infracções que tenho visto por aí, parecem ser... uma coisa do outro mundo, principalmente por aqueles que conduzem carros com matrícula estrangeira. Será que as regras de condução não são universais? Ou será que pensam que Portugal é um país de facilitismos e que a nossa polícia não é competente?
Pois estão completamente equivocados. Fiquem sabendo que ainda na passada quarta-feira, um agricultor foi detido, pela GNR de Celorico da Beira, por conduzir um Burro com uma Carroça Atrelada de alta cilindrada,  sob o efeito de álcool. 2,84 g/l, no teste efectuado pelos militares, ao condutor não ao burro, claro! Agora respondam: Se isto não é eficiência policial então o que é?

Boa continuação....



 
Fonte da notícia: Correio da Manhã
Imagem: Internet

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Noveladas

Entre uma limpeza abrupta no baú das coisas perdidas e uma ida à praia, vislumbra-se um resto de tarde morena, algures, entre as tuas pernas cruzadas, na esplanada da casa do vizinho que gosta de cantar o fado à meia-noite, e os meus cotovelos arqueados a precisarem urgentemente de manicure...
Momentos lúdicos, só eficazmente ultrapassados pelas novelas que assolam o espaço mediático, cada vez mais à hora dos noticiários... é o diz que disse e o que ficou por dizer, porque o que devia de ter sido dito, perdeu-se, algures entre o tempo em que o que é, já não o é. Perceptivél? Claro? Free Port.
É o juiz que foi de férias, o magistrado que engoliu um caroço, os papéis que se perderam nas gavetas amarelas, da nova mobília do tribunal, a testemunha que teve dor de barriga, o advogado que não se deixou corromper, enfim. Uma panóplia de situações que adiam tudo, mais uma vez, agora para o mês das uvas. Confuso? Intrigante? Casa Pia.
Para finalizar, o que mais me impressiona nestes festivais noveleiros, que simpaticamente alguém chama de noticias, é ver os jornalistas perguntarem a um velhote que acabou de perder tudo num incêndio, a casa, os animais, e as reservas agrícolas, como é que se sente...
Bestialmente estúpido, apetece-me dizer.

Imagem: Internet





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