Se queremos fazer mais e melhor o
que nos impede? Se sabemos que nos usam, que nos manipulam e que nos moldam ao
sabor da ventania, porque deixamos?
De que serve tanta energia e coragem para ir, se
o medo nos prega ao chão, com uns pregos imaginários que muitas vezes é apenas
fruto de uma imaginação demasiado cultivada em campos sem estrume e sem água de uma cultura
biológica radioactiva, quase impossível de vingar.
Não vale a pena andar de carro a meter
a mudança errada se é para andar aos soluços pela vida...Podemos sempre fazer o
caminho a pé, mesmo devagarinho, sem mapas ou direcções apenas com o coração e a
intuição de se ser apenas aquilo que se é, com a certeza da incerteza, de que
seja qual for o tempo e a distância percorridos, qualquer passo, é sempre
melhor do que não sair do mesmo lugar à espera que um dia alguém se lembre, nos pegue ao
colo e nos leve para o “paraíso”.
Sem comentários:
Enviar um comentário