quinta-feira, 14 de agosto de 2014

À procura do paraíso

Se queremos fazer mais e melhor o que nos impede? Se sabemos que nos usam, que nos manipulam e que nos moldam ao sabor da ventania, porque deixamos?
De que serve tanta energia e coragem para ir, se o medo nos prega ao chão, com uns pregos imaginários que muitas vezes é apenas fruto de uma imaginação demasiado cultivada em campos sem estrume e sem água de uma cultura biológica radioactiva, quase impossível de vingar.

Não vale a pena andar de carro a meter a mudança errada se é para andar aos soluços pela vida...Podemos sempre fazer o caminho a pé, mesmo devagarinho, sem mapas ou direcções apenas com o coração e a intuição de se ser apenas aquilo que se é, com a certeza da incerteza, de que seja qual for o tempo e a distância percorridos, qualquer passo, é sempre melhor do que não sair do mesmo lugar à espera que um dia alguém se lembre, nos pegue ao colo e nos leve para o “paraíso”.

Foto: Catirolas

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