terça-feira, 1 de junho de 2010

Procura-se / Oferece-se

"Para a Jo"

O dia começou e que sorte o sol já brilha.
O desemprego é uma realidade dos nossos dias, tantas pessoas a concorrer por uma vaga, muitas vezes para trabalhos precários, mal pagos e sem condições. É a Lei do mercado, e quando a procura é maior que a oferta, já se sabe o que acontece de seguida.

A procura de trabalho é algo que exige algum cuidado e preparação, que na maioria das vezes pode não ser o suficiente para arranjar o emprego desejado, mas evita constrangimentos psicológicos, e ajuda a manter os níveis de auto-estima e de confiança.
Quem procura, tem que saber o que quer e o que é efectivamente capaz de fazer, em função disso, deverá seleccionar os anúncios e elaborar cada currículo focando os aspectos essenciais da sua formação, experiência,..., que despertem a atenção do empregador. Histórias de vida são desnecessárias, e sim estudar, apostar na formação, investir no saber, é sempre uma mais-valia, mesmo que o “resto do mundo” vos diga que não.

Quando chega a hora “H”, a entrevista, não vale a pena falar da importância do aspecto, ou da pontualidade, mais do que isso, o que é preciso, é uma preparação mental para enfrentar com convicção e naturalidade as perguntas do entrevistador, e nunca mas nunca cometer o erro de mendigar o posto de trabalho. É preciso perceber, que ninguém está a fazer um favor a ninguém, trabalhar, é em primeira instância, apenas um negócio entre o trabalhador e a entidade patronal, por isso existe um contrato, de qualquer forma também é preciso dizer, que há muita falta de respeito por quem está a contratar. São raras as vezes as pessoas que vão a entrevistas e que não têm que esperar pelo menos meia hora, porque os entrevistadores estão ocupados; lá por as pessoas estarem desempregadas isso não quer dizer que têm todo o tempo do mundo, certo? Depois, existe ainda, a parte da não comunicação da não selecção. Mesmo que sejam 100 candidatos, elaborar um mail tipo, demora 2 minutos, e a enviar, 2 segundos, não se percebe! Claro que nem vou entrar pelos pormenores das condições contratuais, do vencimento, da ergonomia no posto de trabalho, e de outras tantas lacunas que são o espelho de uma sociedade, que ainda não percebeu e não acredita, que o maior valor das empresas é o capital humano.

Não desistas.
O que tem de bom no amanhã é que será sempre um novo dia.



Imagem: Internet
 
 
 
 
 
 
 

4 comentários:

Unknown disse...

Catarina, já ouvi histórias de entrevistas surreais. Concordo que quem procura emprego tem que manter a esperança e principalmente a auto-estima elevada, porque não é objectivo do entrevistador a humilhação nem desvalorização de quem lá vai. Enfim, como em todos os trabalhos, existem pessoas que não têm competências também para fazer esse trabalho. kisses

Catarina Reis disse...

Pois é verdade, também já ouvi, e eu própria fui interveniente em algumas que nem dá para acreditar... é verdade existem pessoas que não têm competência nem aptidão, porque para fazer recrutamento também é preciso ter alguma sensibilidade, enfim... nada é perfeito.
Bjs Catarina

Ginger disse...

Palpita-me que entretanto vá precisar de voltar a ler este teu post. *glup*

*

Catarina Reis disse...

Espero bem que não Gingerbread, não pelos motivos que estou a pensar.
Bjs Catarina

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