Passada a fase inicial do Magalhães parte II, tudo se começa a compor, o guichet fecha às 16h00, fazer uma chamada esclarecedora sem passar de um departamento para o outro, é impensável, sem contar com a música das “quatro Estações” de Vivaldi, ou de uma qualquer rádio da moda.
20 Minutos e 3 segundos depois, somos atendidos, mas parece que mais uma vez atracámos no local errado. O serviço que pretendemos fica 5 degraus acima da paciência, mas não vale a pena ir lá agora, que é hora de almoço… ainda assim e do outro lado da secretária, talvez haja tempo para pintar as unhas, ou para telefonar à Maria a perguntar qual a sua receita de emagrecimento precoce das banhas acrobáticas.
O que vale é que à tarde humanamente tudo funciona melhor, a comida tem um efeito neurocirúrgico; já mecanicamente, os computadores parecem todos querer bloquear à hora do expediente.
E a porra da mulher com a senha azul que não desiste, está mesmo decidida a dar trabalho à funcionária dos serviços de reclamações. Que canseira!
Olha de soslaio para o mapa atrás das costas, inconscientemente o ciclo vai-se fechando, faltam precisamente 366 dias e mais algumas horas para a reforma; já estaria no descanso, não fosse o Estado e as suas novas regras. E enquanto isso somos todos vítimas do atraso dos serviços dos quais a nossa vida depende.
A falta de profissionalismo, é uma doença instalada, e não existe milagre tecnológico que a cure, apenas a vontade de cada um de dar o seu melhor.
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Imagem: Internet |
4 comentários:
É o que temos! Mau demais! kisses
ahah está demais a foto!
um beijo.
:)))
Pois é Tulipa mas cabe a cada um insistir para que o serviço mude para melhor.
Luís a foto é genial.
Obrigada Beijos
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