Estamos presente em todo o lado, através da internet e das redes sociais, através de mapas virtuais, através de telemóveis, da televisão, e de outras tecnologias ao dispor de um dedo... temos tantos amigos, tantos, quanto o nosso servidor pode aguentar, e sei que não depende do servidor, e simultaneamente vivemos num mundo onde morremos lentamente, onde somos factualmente esquecidos e onde esquecemos facilmente; os seres de carne e osso, a família, os amigos, os vizinhos, a sociedade, a realidade. Adormecemos num sono fictício e quando acordamos para a vida, estamos provavelmente rodeados da pior morte que se pode desejar a um ser humano, a solidão. Somos esquecidos durante nove anos, e ficamos ali caídos, sem que quase ninguém dê pela nossa falta, apenas com a companhia de um amigo, leal, que morre também, talvez de fome, provavelmente de amizade e dedicação, certamente de solidão e esquecimento também. Somos presumivelmente o ser humano mais desumano que existe, mas também sei que nem sempre é assim, e nem todos o somos, porque ainda há quem acredite e se importe realmente, e nessa vontade reside a esperança.
Ainda não sei muito bem como vai ser, mas um blogue poderá ser uma transmissão de ideias e pensamentos diários.
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4 comentários:
Cuanta razón tienes, somos el ser humano mas deshumano.
¿Como puede pasar inadvertida la muerte de esa mujer?
jeje, parece que estoy aprendiendo portugues, he leido el texto sin traductor.
Beijos.
Fico contente por poder contribuir para a aprendizagem do português. Um grande beijo Julio.
Já reparaste que agora só se encontram casos semelhantes?? Minha nossa...**
Pois é Patrícia parecem cogumelos a nascer em todo o lado. Beijos
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