terça-feira, 18 de junho de 2013

A classe etária do quase quase.

Numa perspectiva de combater o desemprego jovem que se encontrava nos 40,7%, no primeiro trimestre do ano. O Governo decidiu simplificar o programa impulso jovem, pela via de Estágios, de incentivos à criação do próprio trabalho, ou pela qualificação profissional. De forma a integrar e envolver 120 mil jovens no programa de emprego no próximo ano.
Apesar de ser importante, existirem medidas de incentivo à empregabilidade. Estas e especificamente estas, nada garantem, nem levam ao estimulo económico, que tanto o país precisa.
Para além disso, existe um pormenor que me preocupa. Num país, onde tudo o que interessa são números e estatísticas, o que irá acontecer a estes jovens no final do programa?  Ou quando acabarem os incentivos, onde alguns destes jovens já não serão, mais jovens?
Face as previsões da lenta retoma económica, o mais provável é voltarem para o desemprego,  onde passarão a constar nas outras listas, daquelas listas de pessoas que ninguém quer saber, uma classe "especial" que fica ali no limbo, do quase quase, "onde são novos demais para se reformarem, e demasiado velhos para trabalharem".



1 comentário:

JP disse...

Eu espero que a situação se altere nos próximos tempos...mas não com os políticos que neste momento existem.

O desemprego já atinge números assustadores .....


Beijinho

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