quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Criaturas, mais ou menos livres

Já repararam?
Por vezes o que exigimos, aos outros, enquanto clientes, não é o mesmo que exigimos a nós próprios enquanto "profissionais", do outro lado da barreira. 
Se enquanto profissionais, tivéssemos o mesmo grau de exigência, que temos como consumidores, provavelmente cometeríamos menos injustiças e menos erros no nosso trabalho.
Como cidadãos deveríamos também ter semelhante postura, porque apontar o dedo ao que está mal, não é exactamente o mesmo que fazer o que está bem, e nesta altura de eleições é fácil fazê-lo o difícil é chegar lá e exercer um direito, com mais ou menos vontade, que muitos lutaram para conquistar, e que faz de nós umas "criaturas, mais ou menos livres".

1 comentário:

fusion disse...

Mais ou menos livres.
Ainda hoje disse a uma blogger que ao actual estado a que chegou a democracia, pouco mais nos resta do que sermos livres de escolher a esquina onde vamos pedir esmola.
Já há uns dias atrás tinha escrito que é triste que, ao fim de 38 anos de democracia, votar em qualquer candidato do espectro político nacional, seja como escolher entre a cadeira elétrica, a forca ou injecção letal.
Acho que em questões de fé, vou começar a olhar a senhora de Fátima com mais seriedade do que até aqui. Lool

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