Por vezes somos confrontados com pessoas e situações que vão para além daquilo que a nossa visão consegue alcançar. Entristece-me sentir que uma grande maioria se liga e interliga em função daquilo que não(tem) e daquilo que é e representa para a sociedade, num mundo onde o que parece importar, não é aquilo que és, como ser humano, mas todo o estatuto que conseguiste criar à tua volta, onde o grau académico parece sobressair no meio social, independentemente da competência, ou do valor. Tratamos as pessoas conforme o seu estatuto, ou o seu ego social conseguiu vingar e esquecemos tudo o resto, o que faz realmente dar significado aquilo que o tem, a simplicidade, a humildade, a honestidade e a capacidade humana de cada um.
Ao contrário do que se poderia pensar, aqui na "santa terrinha", existem grandes desigualdades entre ricos e pobres, mas as desigualdades com maior expressão, não são as económicas, são as desigualdades psicológicas. Uma pobreza de espírito inigualável, onde aqueles que "ganham" e aqueles que "perdem" não são quem imaginamos...
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