sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O tal postal


Um pouco por todo o lado há um brilho a iluminar as ruas, que lembra que estamos no Natal. Mais um a marcar o calendário, "e pensar que ainda ontem estávamos a tomar banhos de praia e que o sol nos marcava a pele com as cores de chocolate, ou de amoras, dependendo do tipo de pele".

Mas afinal que significado tem realmente esta data que faz sobressair o melhor do ser humano, ou o pior, se tivermos em conta a confusão e o consumismo, tantas vezes desmedido e desnecessário. Significa muito pouco, quando existe uma "obrigação" de qualquer coisa, como o oferecer de  uma prenda, com receio de receber sem ter nada para dar, quando a nossa presença, não apenas no Natal, mas em muitos dias do calendário,  deveria ser a melhor prenda do mundo.
Mas nem tudo é mau, há os abraços e amassos com os amigos de longa data e com a família, as iguarias da época, a solidariedade, e ainda toda a magia e encanto que esta quadra festiva traz... fazendo sobressair o que cada um tem de melhor. Valores que valem o que valem, com mais ou menos sentimentos, mas que muitas vezes e questionando aquilo em que tornámos o Natal, me faz acreditar que ainda assim, um Natal é sempre Natal... pelo menos enquanto choverem "postais da santa terrinha" para o resto do mundo, daqueles que o carteiro entrega na velhinha caixa de correio... sem virtualidades... e o deste ano está quase a chegar.





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