quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Cuba dos dias meus

Cuba dos dias meus...
E depois da chegada de Obama à ilha de Fidel o que será de Cuba?
O que será de Havana? Cidade perdida no tempo em que os automóveis parecem marcar o passo de uma terra caliente e mística!
Onde o melhor restaurante não é o conhecido La Bodeguita del Mideo, com suas paredes repletas de escritos e de assinaturas de seus visitantes: Salvador Allende, Pablo Neruda, Ernest Hemingway, Catirolas... mas sim na casa de um cubano (de uma habitação de paredes singelas e de poucas comodidades), que conhecemos ali mesmo na hora e na rua, mas que nos enche a alma e o espaço com a comida boa e a hospitalidade momentânea, que tanto caracteriza este povo.
Sim, claro que nem tudo é bom. Nas ruas ou nos hotéis de cinco estrelas, a prostituição preenche o vazio das necessidades, e isso é notório e visível! Não há centros comerciais, há farmácias e lojas de outros tempo, como um retrato antigo de uma história que não avançou.
Há gente de cor de chocolate com um sorriso aberto e hospitaleiro misturado pelo tráfico de charutos, dos trabalhadores das fábricas mesmo ali ao lado, mas que pela aventura, como num filme de gagnsters vale a pena arriscar.
Detentora de uma paisagem ímpar e de um clima e águas quentes e transparentes, o que mais encanta nesta ilha, é o retrato urbano a desbravar, e a música que faz mexer em qualquer lado, de manhã à noite: Company Segundo, Buena Vista Social Club, La Lupe... são apenas alguns dos nomes imortais, mas tantos outros há... Uma música que por mais se escute, soa diferente quando lá se está.
Não sei o que será de Cuba depois de Obama, creio que não quero saber...prefiro guardá-la assim para mim do modo como a conheci e me marcou, inocente!



¿Qué te importa que te ame,
si tú no me quieres ya?
El amor que ya ha pasado
no se debe recordar

Fui la ilusión de tu vida
un día lejano ya,
Hoy represento el pasado,
no me puedo conformar.

Si las cosas que uno quiere
se pudieran alcanzar,
tú me quisieras lo mismo
que veinte años atrás.

Con qué tristeza miramos
un amor que se nos va
Es un pedazo del alma
que se arranca sin piedad

Buena vista social club

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