Nas catirolices de hoje pensei em escrever uma autobiografia,
já que está tanto na moda, mas depois ponderei…Oh Catirolas tu não és expresidente de coisa alguma, na verdade não és coisa alguma, por isso deixa-te
disso e faz o que fazes pior, mas tão bem….
Às vezes basta parar e escutar! O eco da cidadania, o
cantarolar da critica… a voz daqueles a quem todos dão razão, sem questionar. Nessa sabedoria cega, que me faz ter medo do mundo.
Depois há que correr,
correr bem e depressa, sem fazer aquecimento, preparação, descalça,…
assim me sinto e me vejo por estes dias, onde dar o melhor de
consciência e coração, já não basta. Não há caminho que nos leve à nascente se
não tivermos o mapa da intuição no bolso dessas calças de ganga, que
miraculosamente ainda nos serve (o bolso não as calças). O modo como governamos e somos governados, no
dia a dia, sem qualquer conotação politica ou ideológica, faz-me pensar na
vida.
Nas linhas das mãos e nos traços dos pés, vagueiam vagões de
comboios a vapor, desses tempos em que era impossível descarrilar e há tanta
coisa que gostava de mudar… mudar em mim, nos gestos, nas palavras, no absurdo…
mas mudar o quê? Se as linhas se mantém
apesar dos comboios agora serem outros, ou não existirem comboios sequer. Fazer
de consciência e de coração, oferecer o
melhor de nós, para nós e para os outros, é hoje, quer se acredite ou não, uma
quimera e a grande diferença entre o ficar e o partir e eu não sei bem porque ainda estou por aqui.Às vezes basta parar e
escutar!
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