Como um órgão de reprodução de um texto, que nasce
da tecelagem feita pelas aranhas, as palavras! As certas ou as erradas, nem
sempre é fácil acertar com elas, dar-lhes um ritmo, vesti-las de sentimentos, senti-las.
Umas carregadas de tristeza, outras de alegria, tantas de ternura, na verdade
tudo depende, tal como a vida, do que fazemos com elas e esse texto em
reprodução, vai depender muito da forma como a caneta se enrola no papel
através dos dedos, colados à mão. Depende muito da forma e cor da escrita, da
leitura e uma vez mais, do sentimento que se coloca quando se escreve.
Mais ou menos diretas, podem estar repletas de significados e/ou de nadas,
podendo dizer pouco com tanto e tanto com nada e para complicar ainda há as
letras, que se envolvem e desenvolvem para fazer sentido, nesse amor que nasce
do coração nem sempre compreendido, muito menos decifrável, mas que é o que é,
porque é real e é ele que dá verdade a essas palavras originando esse texto que
muitos ou poucos hão de ler… mas os que o fizerem seguramente terão o
privilégio de experimentar um valioso tesouro dos nossos dias, sentir!
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