quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Os direitos dos direitos

Em Melboune, na Austrália o restaurante Hadsome Her, vegan e feminista, cobra uma taxa de mais 18% aos homens em relação ao preço cobrado às mulheres, a razão, justifica a proprietária, tem a ver com a percentagem que as mulheres australianas ganham, a menos que os homens, pelo mesmo trabalho. Em Portugal o Governo, através da comissão para a Cidadania e Igualdade do Género, por recomendação do ministro adjunto recomendou a retirada dos cadernos de actividades de uma editora, por terem exercícios mais fáceis para raparigas do que para rapazes e de seguirem preconceitos discriminatórios. Não sendo a favor da discriminação seja ela qual for, a verdade é que os homens são diferentes das mulheres, existem certos trabalhos, quer sejam físicos, ou mais intelectuais, que as mulheres fazem melhor do que os homens e vice versa, infelizmente e por culpa da sociedade, acentuou-se essas diferenças, usando-as na sua maioria em favor daqueles que por uma razão, essencialmente histórica, começaram por ter um papel mais visível, mais activo, lhes foi dada essa oportunidade. A sociedade, a história, a vida vai mudando, mas ainda assim e agora mais por conveniência do que por outra coisa, por interesses económicos, não houve ainda a tal evolução para o patamar onde todos nascem iguais com os mesmos direitos...eles existem, mas não são mais do que direitos negociados, impostos, oferecidos, vizinhos de uma falsa liberdade.

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