quarta-feira, 9 de março de 2011

As marchas do carnaval

Na ressaca do Carnaval onde as transformações efectivamente aconteceram, apesar dos prognósticos que diziam o contrário, numa observação mais atenta, tentei investigar a verdade por detrás de cada máscara, onde os rostos e os corpos assumidos em cada momento não se resumem apenas a uma imaginação volátil. Na verdade, creio que, muitos gestos, muitas pinturas e umas quantas palavras ditas pela linguagem corporal, nem sempre coincidente com o olhar mais provocador, suplicam por atenção.
O poder do carinho, do respeito e da amizade, provam, em todos os momentos, que nem sempre numa relação mais assumida, mais diária e mais cúmplice, o amor é uma fantasia esquecida, nesses 364 dias complicados em que ao almoço temos que decidir sem falhar, o que fazer para o jantar, e onde ao jantar decidimos se fazemos ou não amor ao deitar...
Foi um bom Carnaval.

Foto do baú lá de casa: Uma mascarada anónima

5 comentários:

ANTIFALSIDADES disse...

Uma verdadeira feiticeira das palavras!
Gostei do texto. Se me é permitido, acho até que a vida é uma fantasia onde se viveria melhor sem máscaras...
Bjs

siceramente disse...

ahah! as mascaras do dia a dia são piores do que as de carnaval :D

Catarina Reis disse...

É verdade Antifalsidades viver sem máscaras é o melhor e o mais duro também. Bjs

Siceramente é caso para dizer que "eles" andam aí. Bjs

Julio-jagdo disse...

Con una máscara haces cosas que no harías sin ella, te la pones y ya nadie sabe quien eres.

Catarina Reis disse...

Pois é Julio, uma máscara faz toda a diferença. Bjs

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