segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Os limites da alimentação

Desde há muito que a comida, não é apenas uma forma de sobrevivência humana, mas também é uma identidade e uma cultura, que nos distingue e nos integra em sociedade... e uma rentável fonte de receitas.
De qualquer forma penso que apesar de ser uma necessidade primária do ser humano, muito se desculpa e muito pouco se faz, para dar aos animais de criação, um pouco de dignidade e de respeito, na sua curta vida até ao nosso prato.
Já todos conhecem a história do Foie Gras,* e do que é feito aos patos ou gansos para produzirem o tal patê de fígado que custa uma fortuna, pois bem, agora parece que existe na China um produtor de porcos que os "obriga" diariamente a saltarem de uma plataforma para um charco, para melhorar o sabor da carne e assim vende-la 3 vezes mais cara. 
Um ritual diário que não tem nada a ver com sobrevivência humana, mas sim com a satisfação dos desejos da gula de uns e os bolsos de outros. 
Será que haveria realmente necessidade?













*O foie gras é o orgão doente dum ganso ou dum pato, engordado de maneira forçada, várias vezes por dia, com um tubo de metal de 20 a 30 centímetros enfiado na garganta até o estômago. Para obrigar o seu corpo a produzir o patê de fígado, a ave tem de engolir em somente alguns segundos uma tal quantidade de milho, que o fígado acaba por atingir praticamente dez vezes o seu tamanho normal, e desenvolve uma doença chamada esteatose hepática. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Catarina, muito bom eu ter tomado conhecimento disto. Por acaso até sou vegan mas isso não vem agora ao caso. O que interessa denunciar aqui é a crueldade que se exerce sobre os animais. O facto de se destinarem à alimentação humana não justifica certas atitudes altamente bárbaras.
Beijocas

A Tulipa Azul disse...

Há cada coisa, eu nunca comi esse patê, nem conhecia tal coisa, coitados dos patos:)

anouc disse...

Não percebo... what's the point? :s

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