segunda-feira, 22 de maio de 2017

Voltar a casa

Saciando paixões de histórias reais, ultrapassando todas as regras e limites. Assim me sinto quando volto a casa, ao lar onde cresci, uma casa onde o quarto ainda guarda o cheiro a juventude, a primeiros encontros e a noitadas de estudo. Onde os móveis permanecem bronzeados por essa temperatura, que tantas noites me aqueceu e arrefeceu a alma, enquanto desenhava a vida, sem saber que a estava a desenhar.
Longe da fereza da brutalidade da partida, vem-me à memória a nostalgia desses dias. E que aperto de saudade!
Não sei quando me tornei emotiva...mas é nesse lugar, longe e perto, rendida à realidade dos dias, que me veste e me despe uma necessidade pura e recatada, da doçura de um abraço.


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