Onde as auto estradas acabam e os caminhos de cabras começam já não zumbem as abelhas. Perderam o seu lar, o lugar onde poisar e o ar puro para respirar.
Há mais de duas semanas que só se houve falar em tragédia, morte, flagelo e fogo. FOGO! Que começa e acaba quase sempre da mesma maneira, uma ignição que depressa inflama com teorias, análises, comentários, criticas, debates e outros blá, blá blás. Dias mais tarde extinto na inércia de muitas palavras e poucas acções, repetindo-se o ciclo, anos após ano, seja em Pedrogão, Vila de Rei, ou Monchique.Ainda se lembram?
O que fazemos na terra, fica na terra. E essas gentes que vivem nesses lugares por onde agora, nem as cabras podem calcorrear. Por mais ajuda, mais solidariedade que recebam, não chega... pois não há quem apague esse negro da alma e lhes una as cinzas do coração.
Ainda não sei muito bem como vai ser, mas um blogue poderá ser uma transmissão de ideias e pensamentos diários.
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