Há dias monó(Out)onos, vizinhos chatos e vidas preenchidas, mas são dias, e os dias passam a correr e nem sempre são magrinhos.
Não consigo me conectar, o pensamento não flui, a caneta não desliza e tenho dificuldade em enquadrar o espaço no tempo e versa- vice, (porque tenho a mania de trocar os trocadilhos).
Não vem no manual, mas eu sei que não é complicado apanhar conchinhas bronzeadas em dias de maré vazia, mais difícil é descrevê-las sem cair em exageros, (isso não vem no manual mas muito na minha cabeça catirolesa). Mas porquê tanto frenesim. Afinal o que o horóscopo diz para hoje? O obsoleto carocha vai pegar à primeira, se o padeiro ajudar a dar um empurrão, mesmo antes de adormecer nas obras em que o engenheiro, que há 20 anos estuda tudo o que há para estudar, nessa escola que ensina a demorar mais do que o necessário, sem ter medo de admiti-lo, porque há um gabinete para tudo, e se não há, depressa se arranja. E o que não se arranja, arranjado está. Mais fácil que engolir os dias pequenos e as noites grandes, que não incentivando a dormir, nos fazem acordar, e agora que já é quase Natal. A culpa é do tempo, que não nos deixa tempo nenhum. E não é que para a semana já muda a hora.
Foto: Catirolas |
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